Espero que você esteja gostando do nosso site. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem na Av. Paulista presencialmente e também online por vídeo chamada. Autor: Renata Visani Gaspula - Psicólogo CRP 06/72421
Um relacionamento abusivo é um padrão de comportamento no qual uma pessoa exerce poder e controle de maneira prejudicial sobre seu parceiro, causando danos emocionais, psicológicos, físicos e, por vezes, financeiros.
Isso pode ocorrer em vários tipos de relações, incluindo românticos, familiares e amizades. Inclusive, em ambientes de trabalho também é possível que esse tipo de situação aconteça.
Leia abaixo dez sinais de que o seu relacionamento pode ser abusivo.
Sintomas de um relacionamento abusivo
É importante notar que os relacionamentos abusivos podem variar em termos de intensidade e natureza do abuso, e nem todos se encaixam perfeitamente em todos esses padrões.
Por conta disso, identificar se você está nessa situação pode ser desafiador, pois os sinais de abuso podem ser sutis e evoluir ao longo do tempo.
É preciso saber reconhecer esse tipo de relação para poder deixá-lo. Então, aqui estão 10 sinais que podem indicar que você está em um relacionamento abusivo:
1. Controle excessivo
O controle excessivo é um dos sinais mais comuns de um relacionamento abusivo e ocorre quando uma pessoa tenta dominar ou comandar de forma desproporcional a vida e as ações do parceiro.
Isso pode assumir muitas formas e se manifestar em diferentes aspectos do relacionamento.
Afinal, um parceiro controlador pode restringir a liberdade pessoal do outro, determinando com quem ele pode falar, aonde pode ir, quanto tempo pode passar fora de casa e até mesmo o que pode vestir.
2. Isolamento
Seguindo na linha do controle dos círculos sociais da vítima, o abusador frequentemente critica amigos e familiares, desencorajando o contato com eles.
Eles podem criar conflitos ou fazer comentários depreciativos sobre essas pessoas para afastá-las.
Também pode ocorrer o monitoramento das comunicações, como ligações telefônicas, mensagens de texto, emails e interações nas redes sociais, para garantir que ela não esteja se comunicando com outras pessoas.
Além disso, o agressor acaba impedindo que a vítima participe de atividades sociais, como festas, eventos familiares ou encontros com amigos.
Eles podem criar obstáculos ou fazer ameaças para evitar que a vítima saia de casa.
O objetivo do isolamento é tornar a vítima mais dependente do relacionamento, reduzindo sua rede de apoio e aumentando o controle do agressor sobre ela.
3. Críticas constantes
Essa é uma ação bastante comum em amizades tóxicas. Nesse contexto, as críticas são frequentemente usadas como uma tática de controle e manipulação.
Isso porque deixa a autoestima da pessoa prejudicada, já que utilizam recursos como insultos, zombarias e comentários que a fazem se sentir inadequada.
O agressor estabelece padrões irreais e inatingíveis para a vítima, fazendo com que ela esteja constantemente preocupada em não estar à altura das expectativas.
Inclusive, também ocorre a minimização ou desvalorização qualquer sucesso, conquista ou esforço positivo da vítima.
Com esse tipo de ação, o manipulador a deixa com a sensação de que nada que faz é bom o suficiente.
4. Humilhação pública
A humilhação pública é um comportamento abusivo que ocorre quando uma pessoa tenta envergonhar, ridicularizar ou desvalorizar seu parceiro em frente a outras pessoas.
Essa ação tem como objetivo desgastar a autoestima da vítima, aumentar o controle do agressor e mantê-lo em uma posição de poder.
Isso ocorre por meio de, por exemplo, piadas depreciativas sobre a pessoa, muitas vezes envolvendo sua aparência, inteligência, habilidades ou comportamento.
Além de expor problemas pessoais, segredos ou situações embaraçosas da vítima, fazendo com que ela se sinta envergonhada e vulnerável e se torne alvo de risadas em público.
Além disso, o abusador também costuma demonstrar desprezo pela vítima, usando linguagem corporal negativa, gestos condescendentes ou olhares de desdém.
5. Ameaças e intimidação
Ameaças e intimidação são táticas de controle e poder frequentemente usadas em relacionamentos abusivos.
Isso com o objetivo criar, por exemplo, medo, manipular, coagir e aterrorizar a vítima, de modo que ela aceite ceder ao agressor.
Geralmente, o abusador ameaça fisicamente a vítima, dizendo que a machucará, ou até mesmo matará, se ela não fizer o que ele quer.
Essas ameaças podem ser diretas ou veladas.
Também ocorre a ameaça de prejudicar pessoas ou coisas que a vítima ama, como familiares, animais de estimação, propriedades ou empregos, caso ela não cumpra suas demandas.
Nessa situação, é comum o uso palavras e linguagem intimidante para fazer a vítima se sentir amedrontada, insultada e sem valor, como xingamentos, gritos e palavras depreciativas.
6. Manipulação emocional
Nesse tipo de situação, o manipulador frequentemente simula emoções, como tristeza ou arrependimento, para obter compaixão e fazer a vítima assumir um papel de compromisso por suas ações e emoções.
Também existe a criação de situações confusas e ambíguas, alterando constantemente suas palavras e ações para manter a pessoa em um estado de confusão e incerteza.
Outra forma de manipulação emocional é ameaçar abandonar a vítima, ferir a si mesmo ou tomar outras medidas drásticas se a vítima não fizer o que ele deseja.
E, ao perceber que algo não saiu como desejado, o silêncio pode ser usado como uma forma de punição para crianr um ambiente de tensão e ansiedade.
7. Vigilância constante
A vigilância constante é um comportamento intrusivo e invasivo em que uma pessoa tenta monitorar cada movimento e ação da outra.
É diferente do controle, pois muitas vezes, nesses casos, não há uma imposição do que a vítima, por exemplo, deve fazer.
Mas sim a criação de uma atmosfera tensa, já que ela se sente constantemente observada e coagida a não fazer nada “errado” de uma maneira mais sutil.
Essa atitude pode variar desde o monitoramento do celular até mesmo à instalação de câmeras ocultas e registradores.
Em casos mais graves, também existe perseguição.
8. Isolamento financeiro
Ocorre quando uma pessoa em um relacionamento abusivo controla os recursos financeiros da outra pessoa.
Isso o que a torna dependente economicamente e limita sua autonomia em relação ao seu próprio dinheiro.
Ou seja, o agressor toma o controle das finanças, incluindo salários, contas bancárias e cartões de crédito, impedindo a vítima de acessar ou gerenciar seus próprios recursos financeiros.
Assim, ele restringe o acesso ao dinheiro, fornecendo apenas quantias limitadas.
Também é possível que ele desencoraje a pessoa a trabalhar ou estudar, diminuindo assim suas oportunidades de ganhar dinheiro de forma independente.
Essa tática de abuso visa manter a vítima em uma posição de vulnerabilidade e controle, de modo que ela se transforma em alguém menos capaz de tomar decisões por conta própria.
9. Culpa constante
A imposição de culpa constante é uma forma de abuso emocional, onde, por exemplo, uma pessoa manipuladora faz com que a vítima se sinta culpada por coisas e frustrações que não são sua responsabilidade, com o objetivo de controlá-la e minar sua autoestima.
10. Violência física
Passando da fase de ameaças, o abusador pode começar a agredir fisicamente a vítima.
Isso pode incluir, por exemplo, empurrões, tapas, socos, chutes, estrangulamento, mordidas, chicotadas ou uso de objetos para causar ferimentos.
Quando isso ocorre, existe a possibilidade de que hajam ferimentos graves, como por exemplo, contusões, cortes, fraturas ósseas, queimaduras e outros danos físicos como resultado da violência.
A violência física é uma forma grave de abuso em um relacionamento e envolve o uso de força física para causar dano ou ferir a vítima.
É importante entender que isso é inaceitável e ilegal, e buscar ajuda é crucial para a segurança da vítima.
Ao perceber que pode estar em um relacionamento abusivo, é essencial buscar ajuda psicológica para entender como sair dessa situação.
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Autor: psicologa Renata Visani Gaspula - CRP 06/72421Formação: Atua como psicóloga clínica há mais de 15 anos, está cursando mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde na Universidade do Algarve em Portugal e é pós-graduada em Neuropsicologia, PNL (Programação Neurolinguistica) e atua também com Psicanálise