Espero que você esteja gostando do nosso site. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem na Av. Paulista presencialmente e também online por vídeo chamada. Autor: Renata Visani Gaspula - Psicólogo CRP 06/72421
O transtorno do pânico, também conhecido como síndrome do pânico, é uma condição debilitante que, quando não tratada, pode trazer muitos prejuízos para a vida de quem precisa conviver com seus sintomas.
O pânico é um sentimento mais intenso que o medo, capaz de confundir os sentidos e atrapalhar o fluxo de pensamentos. A pessoa em pânico possui dificuldade para viver a realidade uma vez que espera pelo pior, mesmo quando não existe ameaça real.
Quem tem essa condição pode achar situações corriqueiras, como ir ao supermercado ou fazer uma prova na faculdade, aterrorizantes. Para os outros, pode parecer ‘exagero’ ou ‘frescura’, mas, para ela, encarar essas situações ocasiona uma avalanche de emoções e pensamentos ansiosos.
No post de hoje, vamos aprender tudo sobre essa condição e o que fazer para reduzir os efeitos negativos dos ataques de pânico.
O que é transtorno do pânico?
O transtorno do pânico é uma das muitas condições associadas à ansiedade. Ele costuma se manifestar entre os 17 e 25 anos, sendo que as mulheres são mais suscetíveis a ele, segundo dados do DSM-V.
É normal se sentir ansioso em algumas situações. Fazer uma apresentação em frente a um público, seja grande ou pequeno, por exemplo, costuma despertar ansiedade na maioria das pessoas. Começar a trabalhar em uma nova empresa também, pois se desconhece as pessoas, demandas e local.
A ansiedade é uma resposta emocional útil para nos ajudar a planejar os nossos próximos passos e a nos preparar com antecedência para uma situação.
Quando passa dos limites, contudo, se torna um empecilho para a nossa vida diária. Situações normais se tornam assustadoras e causam desagradáveis reações emocionais e físicas. Ela se torna tão intensa que desencadeia crises de ansiedade e ataques de pânico.
É assim que funciona o transtorno do pânico. A ansiedade e o medo são fortes a ponto de causar crises repentinas. Elas podem acontecer logo após o encontro com um gatilho ou não ter motivação aparente.
Os gatilhos emocionais podem ser pessoas, emoções, lugares, acontecimentos, conversas, entre outros. Eles também podem remeter a traumas ou eventos do passado.
Sintomas do transtorno do pânico
Uma das principais características dessa condição é o comportamento esquivo. Para se proteger de possíveis ataques, o indivíduo começa a evitar lugares e pessoas, reduzindo o seu contato com o mundo.
Embora uma crise possa ser engatilhada subitamente em um ambiente público e causar desconforto, optar pelo isolamento tampouco é bom.
Os sintomas podem se agravar à medida que o indivíduo começa a ter pensamentos ociosos e a se acostumar com a ausência de companhia. Quando precisar estar em ambientes mais movimentados, poderá ter mais dificuldade que no passado.
Em vez de fugir dos gatilhos, o ideal seria aprender a lidar com as fortes reações emocionais a eles. Entretanto, é complicado para o indivíduo com essa condição conseguir fazer isso sem ajuda. O pânico perante os seus gatilhos o impede de pensar.
Os sinais de que você está tendo um ataque de pânico são:
- Palpitações;
- Aperto no peito;
- Membros trêmulos;
- Dormência nos dedos das mãos e dos pés;
- Medo de perder o controle;
- Medo de morrer;
- Medo de uma ameaça irreal;
- Respiração ofegante;
- Dor no braço esquerdo;
- Pensamentos ansiosos;
- Pernas bambas;
- Palidez;
- Enjoo ou vômito;
- Sensação de desmaio; e
- Emoções descontroladas.
Causas do transtorno do pânico
Essa condição de saúde mental costuma ser desencadeada após eventos negativos ou traumáticos, experiências ruins durante a infância ou adolescência e estresse crônico.
Demissão, separação, crises financeiras, brigas com pessoas queridas, carga de trabalho cansativa, mortes na família e outros acontecimentos negativos são acontecimentos que, com o tempo, podem estimular o surgimento do pânico.
As próprias cobranças pessoais e alheias, como de pais, cônjuges e amigos, podem acabar estimulando o pânico. Sem saber o que fazer para corresponder às expectativas altas, o indivíduo começa a batalhar com a ansiedade. Em algum momento, ela pode evoluir para o pânico.
Por fim, indivíduos que possuem casos desse transtorno ou de outros na família, como depressão ou ansiedade, são mais suscetíveis a desenvolvê-lo em algum momento da vida.
Tratamentos para o transtorno
Se você acredita que está com transtorno do pânico ou conhece alguém próximo que sofre de ataques do pânico frequentemente, não hesite em buscar ajuda psicológica.
Os tratamentos para essa condição se dividem em duas categorias: psicoterapia e tratamento medicamentoso. Este último é composto por medicamentos psiquiátricos receitados pelo médico psiquiatra. Eles ajudam a reduzir ou evitar os ataques de pânico e ansiedade, tornando-os mais manejáveis.
A melhor opção costuma ser a combinação de ambos os tipos de tratamento. Enquanto os medicamentos minimizam a intensidade dos sintomas, a psicoterapia trabalha o controle da ansiedade.
Terapia para ataques de pânico e ansiedade
A psicoterapia para pacientes com quadro de pânico ou ansiedade patológica visa capacitá-los para reconhecer e controlar os sintomas.
Quando pensamentos ansiosos, condutas disfuncionais e crenças nocivas à saúde mental são identificadas, o paciente consegue desenvolver estratégias para administrá-los de modo saudável.
Em vez de recorrer a alívios instantâneos do desconforto emocional, os quais costumam ser prejudiciais à saúde, o paciente aprende a responder positivamente aos gatilhos, estresse e ansiedade. Assim, hábitos, comportamentos e pensamentos positivos são construídos ao longo do acompanhamento psicoterapêutico.
É comum que recaídas e estagnações acontecem. Afinal, mudar o seu modo de operação completamente não é uma tarefa fácil, certo? Mesmo com a orientação do psicólogo, esse processo pode ser longo, mas definitivamente será menos ardiloso.
Além da autoconsciência, o paciente com transtorno de pânico pode buscar a terapia de exposição. Assim como o nome indica, consiste na exposição aos medos com o intuito de diminuir reações negativas.
O paciente é solicitado a se imaginar encontrando o gatilho para a ansiedade, estresse ou medo. Em alguns casos, o enfrentamento pode ser feito pessoalmente. Não é indicado se expor aos gatilhos do pânico sem supervisão profissional, pois, em vez de ajudar, pode resultar em mais prejuízos.
O que fazer durante um ataque de pânico?
Um ataque de pânico pode durar entre 15 e 30 minutos. Algumas pessoas relatam ter crises mesmo quando estão em situações consideradas seguras, como fazendo afazeres domésticos ou prestes a dormir.
Um dos maiores temores de quem precisa conviver com os sintomas dessa condição é ter um ataque fora de casa. Como reagir a um ataque de pânico em público? Ou no trabalho? Ou no trânsito? Essas preocupações acabam levando as pessoas a evitarem ambientes públicos.
Ter um ataque, seja em casa ou fora dela, é sem dúvidas uma experiência desagradável e assustadora, principalmente para quem nunca vivenciou essa intensa ansiedade antes.
Para ajudá-lo a manejar o pânico durante um ataque, confira as nossas dicas.
1. Respire profundamente
Procure respirar profundamente quando sentir o pânico ou ansiedade crescendo. Faça uma inspiração longa, segure o ar de três a cinco segundos e expire também longamente. Repita esse padrão até sentir o ritmo cardíaco desacelerar. Caso seja necessário, busque um ambiente silencioso, como um banheiro público, para se acalmar.
2. Reconheça o mal-estar
Reconheça que você está se sentindo mal e prestes a ter um ataque de pânico. Fazer esse reconhecimento vai ajudá-lo a obter mais controle sobre a situação e a manejar crises futuras.
Sendo assim, diga a si mesmo que está tudo bem. Não há ameaça real, você não está prestes a morrer e nada de ruim está para acontecer. Tente combater os seus pensamentos com lógica.
3. Pense positivamente
Depois de identificar o mal-estar e informar ao seu cérebro que não há nada a temer, estimule pensamentos positivos. Pense em uma pessoa amada, uma memória calorosa, na sua música favorita e em qualquer outra coisa que desperte sentimentos bons. Esse exercício também vai ajudá-lo a contornar futuros pensamentos negativos, seja durante uma crise ou não.
4. Cultive bons hábitos
O cultivo de bons hábitos pode ajudar a reduzir a frequência de ataques de pânico. A prática de exercícios físicos, por exemplo, controla a produção de hormônios negativos, como o cortisol, e libera hormônios positivos, como a endorfina, dopamina e serotonina.
Esses hormônios ‘bons’ ajudam a melhorar o humor, aumentam a disposição, promovem o relaxamento e combatem dores musculares e doenças. O seu efeito é praticamente instantâneo. Com apenas 20 minutos de prática por dia, você já sentirá uma mudança em seu bem-estar emocional.
Manter uma alimentação equilibrada e hábitos alimentares positivos é igualmente importante. Passar longos períodos sem comer, por exemplo, afeta o funcionamento regular do organismo e pode causar ansiedade e estresse.
Psicólogos para Síndrome do Pânico
Conheça os psicólogos que atendem casos de Síndrome do Pânico no formato de terapia online por videochamanda e também consultas presenciais na região da Av. Paulista em São Paulo:
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Sabrina F. Ferraz
Consultas presenciais
Consultas por vídeoA Psicóloga Sabrina é formada em Psicologia pela Universidade Estácio de Sá e pós-graduanda em Psicologia Organizacional e do Trabalho. Concluiu diversos cursos de extensão como: Neurociências Aplicadas e Terapia Cognitivo Comportamental, pelo Instituto de Neurociências Aplicadas. Neurociências...
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Joelma Souza
Consultas presenciais
Consultas por vídeoAtua exclusivamente na área da Psicologia Clínica trabalhando com Ansiedade, Estresse, Depressão, Mudança de Comportamento, Luto, Medo, Timidez, entre outros aspectos disfuncionais que causam sofrimento significativo, interferem no funcionamento diário e/ou prejudicam o bem-estar geral...
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Autor: psicologa Renata Visani Gaspula - CRP 06/72421Formação: Atua como psicóloga clínica há mais de 15 anos, está cursando mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde na Universidade do Algarve em Portugal e é pós-graduada em Neuropsicologia, PNL (Programação Neurolinguistica) e atua também com Psicanálise