Espero que você esteja gostando do nosso site. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem na Av. Paulista presencialmente e também online por vídeo chamada. Autor: Renata Visani Gaspula - Psicólogo CRP 06/72421
Ao começar o acompanhamento psicológico, muitos pacientes se questionam sobre com qual deve ser a frequência da terapia. Apesar de existirem alguns consensos padrões, é importante considerar que não existem regras e o seu atendimento deve ser feito de acordo com suas necessidades, em um acordo feito entre você e o profissional.
Antes de tudo, é preciso avaliar o tipo de terapia que você está realizando, os motivos e o seu histórico.
Todo mundo precisa fazer terapia?
Há quem acredita que deva fazer acompanhamento psicológico com baixa frequência, ou nem sequer vê a necessidade de contar com o apoio profissional.
Isso não é um equívico, pois, apesar de que todo mundo pode fazer terapia, essa não é uma necessidade universal. Porém, ela pode ser uma ferramenta valiosa para muitas pessoas que enfrentam desafios emocionais, psicológicos ou relacionais.
Porém, a decisão de procurar terapia depende das necessidades e circunstâncias individuais. Se você está em dúvida sobre a necessidade de terapia, pode ser útil conversar com um profissional de saúde mental que pode avaliar suas circunstâncias e oferecer orientação.
Com qual frequência devo fazer terapia?
A frequência com que você deve fazer terapia pode variar de acordo com suas necessidades individuais e a recomendação do terapeuta.
O profissional trabalhará com você para desenvolver um plano de tratamento que atenda às suas necessidades específicas. Então, é importante que você steja aberto a discutir a frequência das sessões com o terapeuta e a fazer ajustes conforme necessário ao longo do tempo.
De qualquer forma, aqui estão algumas considerações gerais:
Avaliação inicial
O terapeuta geralmente realiza uma avaliação inicial para determinar a gravidade de suas preocupações e suas necessidades. Com base nessa avaliação, eles podem recomendar uma frequência específica.
Terapia de curto prazo vs. longo prazo
A frequência da terapia pode variar dependendo se é uma terapia de curto prazo focada em questões específicas — como é o caso do luto ou uma experiência traumática — ou uma terapia de longo prazo para problemas crônicos ou de longa data.
Sintomas e necessidades
Se você estiver lidando com problemas de saúde mental mais graves, como depressão, transtorno de ansiedade, ou traumas, pode ser recomendada uma terapia mais frequente, como uma ou duas vezes por semana, inicialmente.
Manutenção
Após a melhora dos sintomas principais, a frequência pode diminuir para sessões quinzenais ou mensais para manutenção, ou então procurar o seu terapeuta quando sentir altos níveis de estresse ou em outras situações nas quais sua saúde mental possa ser prejudicada.
Se você já enfrentou em algum momento fortes crises ou patologias mentais, é importante que não pare completamente de buscar suporte profissional, pois alguns desses sintomas podem voltar.
Ou seja, mesmo em baixa frequência, o acompanhamento psicológico é importante.
Disponibilidade financeira e de tempo
Suas disponibilidades financeiras e de tempo também desempenham um papel importante na determinação da frequência das sessões. Às vezes, sessões mais frequentes podem ser financeiramente inviáveis ou difíceis de encaixar na sua agenda.
Comunicação com o terapeuta
É importante discutir a frequência das sessões com o terapeuta e ajustá-la conforme necessário com base no progresso e nas mudanças em suas necessidades.
Autocuidado
Além da terapia, é importante praticar o autocuidado regularmente. Assim, isso pode incluir exercícios, meditação, hobbies, ou outras atividades que ajudem a manter sua saúde mental.
Falta de evolução significa que é preciso aumentar a frequência da terapia?
A falta de evolução na terapia não necessariamente significa que você deve aumentar a frequência das sessões. Em vez disso, é importante avaliar por exemplo, a situação, discutir suas preocupações com o terapeuta e considerar as várias opções disponíveis para garantir que a terapia atenda às suas necessidades.
Avaliação da abordagem terapêutica
Antes de aumentar a frequência das sessões, é importante avaliar a abordagem terapêutica que está sendo usada. Pode ser que a abordagem atual não esteja alinhada com suas necessidades ou, por exemplo, não esteja sendo eficaz. Nesse caso, pode ser útil discutir com o terapeuta a possibilidade de mudar a abordagem terapêutica.
Exploração de outros fatores
Além da frequência das sessões, é importante considerar outros fatores que podem estar afetando o progresso na terapia. Portanto, isso pode incluir questões pessoais, eventos externos, ou problemas relacionados à terapia que precisam ser abordados.
É importante que você seja franco com o especialista e exponha seus pontos fracos e frustrações, assim como situações problemáticas ou evento traumáticos. O psicólogo precisa saber disso para seguir a linha de acompanhamento e auxiliar na sua evolução.
Comunicação com o terapeuta
A comunicação aberta e honesta com o terapeuta é essencial. Se você não está vendo progresso ou sente que a terapia não está funcionando, converse com seu terapeuta sobre suas preocupações. Eles podem ajustar o plano de tratamento, as técnicas ou a abordagem terapêutica conforme necessário.
Mudança nas Necessidades
Às vezes, as necessidades terapêuticas de uma pessoa mudam ao longo do tempo. Por exemplo, se você começou a terapia para tratar um problema específico e agora enfrenta desafios diferentes, pode ser apropriado procurar um terapeuta com experiência na área em que você precisa de ajuda.
Avaliação dos objetivos e expectativas
Revise os objetivos da terapia e suas expectativas com o terapeuta. Às vezes, as expectativas podem ser irrealistas ou diferentes do que é possível alcançar em um determinado período de tempo.
Avaliação do progresso a longo prazo
Lembre-se de que a terapia pode ser um processo gradual, e o progresso pode não ser imediatamente perceptível. Às vezes, as mudanças ocorrem ao longo do tempo, e é importante avaliar o progresso a longo prazo.
Quais são os tipos de terapia
Existem muitos tipos de terapia disponíveis, cada um com suas abordagens e técnicas específicas. A frequência com a qual você se encontrará com o profissional, inclusive, pode variar de acordo com o método que ele utiliza.
A escolha do tipo de terapia depende das necessidades individuais, dos objetivos terapêuticos e da preferência pessoal. Aqui estão alguns dos tipos de terapia mais comuns:
Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)
A TCC é uma terapia baseada na ideia de que nossos pensamentos, sentimentos e comportamentos estão interconectados. Ela ajuda os pacientes a identificar e modificar padrões de pensamento disfuncionais.
Terapia Psicodinâmica
Essa abordagem explora o inconsciente e enfoca os processos internos e relacionamentos passados. Psicanálise é um exemplo bem conhecido de terapia psicodinâmica.
Terapia Comportamental
Ela se concentra em modificar comportamentos problemáticos. Terapias como a Terapia de Exposição são usadas para tratar distúrbios de ansiedade, fobias e transtornos obsessivo-compulsivos.
Terapia Humanista
Abordagens como a Terapia Centrada na Pessoa, de Carl Rogers, enfatizam a importância do crescimento pessoal e da autorrealização. A terapia humanista é centrada no cliente.
Terapia Familiar e Terapia de Casal
Essas terapias trabalham com relações familiares e conjugais para melhorar a comunicação, resolver conflitos e fortalecer os relacionamentos.
Terapia de Grupo
A terapia de grupo envolve um terapeuta trabalhando com um grupo de pessoas que têm preocupações ou desafios semelhantes. Ela promove o apoio entre os membros do grupo.
Lembre-se de que a terapia é uma jornada pessoal e individual. Portanto, antes de tomar alguma decisão, converse com o seu psicólogo para entender a frequência ideal para fazer atendimentos.
E, se você ainda está buscando um profissional adequado para iniciar a terapia, procure na rede Psicólogos Paulista!
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Autor: psicologa Renata Visani Gaspula - CRP 06/72421Formação: Atua como psicóloga clínica há mais de 15 anos, está cursando mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde na Universidade do Algarve em Portugal e é pós-graduada em Neuropsicologia, PNL (Programação Neurolinguistica) e atua também com Psicanálise